Zezé Di Camargo contou que tentou juntar cantores do sertanejo para fazer uma surpresa para Zé Neto, diagnosticado com depressão e síndrome do pânico. No entanto, ele não pôde colocar os planos em prática.
Segundo o sertanejo, ele conversou com Giovani, dupla Gian, e Edson, parceiro de Hudson, e combinou de ir até a casa de Zé Neto. A ideia era que eles passassem alguns dias com o artista.
“Eu até propus para a família e empresário dele, liguei, falei. Estava organizando uma turma de amigos, dentre eles estava o Giovani, o Edson, do Edson e Hudson. A gente ia juntar uns quatro ou cinco, para pegar o avião aqui em São Paulo, ia baixar lá na casa dele e falar assim: ‘ó, viemos aqui ficar uns três, quatro dias com você’”, comentou o pai de Wanessa Camargo ao site Conceito Sertanejo.
Zezé ia promover uma festa. “Ia levar minha sanfona, e a gente ia ficar com ele lá uns três, quatro dias, o tanto que ele quisesse, cantando e tocando com ele para dar uma levantada no astral dele”, comentou.
Porém, a pedido de familiares de Zé Neto, o encontro ficará para outro momento. “A família pediu mais um tempo, [ele] estava ainda bem chateado… Não sei como explica isso. Ainda estava bem baqueado. Estamos só aguardando. Tudo é no tempo de vocês, da família”, disse.
Zezé explica que tem “um carinho muito grande” por Zé Neto. “É um cara que tem um coração maravilhoso, é um meninão no bom sentido. Sou apaixonado pelo Zé. É um cara muito especial, ele a família”, acrescentou.
Zé Neto foi afastado dos palcos por conta do diagnóstico de depressão e síndrome do pânico no dia 22 de agosto. Na ocasião, a equipe da dupla sertaneja noticiou que eles iriam pausar a carreira por 90 dias, visto que Zé Neto iria ser submetido a um tratamento.
No dia 23 de agosto, Natália Toscano, esposa do artista, fez um relato emocionante sobre o diagnóstico do marido, e chegou a chorar. “O Zé está bem, ele está em casa, rodeado de pessoas que o amam, de amigos que o levam para Jesus, está bem assistido por profissionais, mas chega uma hora na vida da gente que a gente precisar parar”, afirmou.
Conforme Natália, o marido luta contra a depressão e crises de pânico há quatro anos. “As pessoas estão acostumadas a ver ele só sorrindo, mas sabe quando você sorri no automático pra esconder uma dor? É assim que ele estava vivendo. Acredito que foi a forma mais madura, de ele parar e se amar. Olhar pra dentro dele mesmo”, comentou na ocasião.